quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Massa volta a pilotar, mas Ferrari descarta retorno em 09
O piloto brasileiro voltou a correr em um F1 nesta segunda-feira, na pista de testes de Fiorano, depois de 79 dias após seu acidente nos treinos para o Grande Prêmio da Hungria. Deu algumas voltas pela manhã, e rodou mais 100 km pela tarde, utilizando o F2007, devido a restrição para testes com o modelo atual no meio da temporada, com pneus da GP2. Em entrevista, o brasileiro afirmou se sentir bem, e não haver mudança entre antes e após a colisão.
“Eu sabia que tudo estava 95% certo, mas depois de hoje eu posso cancelar até esse 5% de dúvida que eu ainda posso ter.”
Ressalta também que o tratamento deverá ser seguido, mostrando uma concordância com a decisão da Ferrari de retornar Felipe para as pistas apenas no próximo ano.
“Foi importante demonstrar para os que trabalham comigo que nada mudou, que eu posso ser competitivo e que posso contribuir para o que o novo carro será e para a briga pelo título do ano que vem.”
A equipe havia confirmado antes do teste do piloto que o retorno seria apenas em 2010. Exames realizados em Paris na sexta e no sábado mostraram que Massa estava pronto para retornar a pista de testes, mas a Ferrari não deseja apressar o retorno do brasileiro.
“Isto não é de modo algum uma sessão de testes apropriada e olhar para o cronômetro não estará na agenda. Haverá tempo de sobra para isso em 2010 quando, ao lado de Fernando Alonso, ele começará o trabalho de desenvolvimento do novo single-seater. É simplesmente uma oportunidade para Felipe renovar sua familiaridade com o seu ambiente natural, ou seja, a pista de corrida.”
domingo, 27 de setembro de 2009
Vitória inglesa: pontos para Hamilton e Button
O final de semana foi britânico na antiga colônia. Depois da escorregada em Monza, Hamilton queria a vitória com todas suas forças. Com a pole, Hamilton fez uma boa corrida, e soube levar a McLaren até a vitória com facilidade. Apesar de somar 10 pontos, Hamilton já está fora da disputa pelo campeonato mundial. Completando o pódio vieram Timo Glock, com uma ótima estratégia de pit stop da Toyota e um grande exemplo de pilotagem, e Fernando Alonso, na prova que hoje tanto atormenta a Renault.
O outro inglês, Jenson Button, líder e favorito ao título, largou na 11ª colocação (ganhando uma posição devido a punição de Heidfeld por estar abaixo do peso ao final dos treinos). Tudo parecia a favor de Barrichelo que, na largada, pulou de 9º para 7º colocado, e fazia boa corrida. Porém, uma batida entre Adrian Sutil e Nick Heidfeld levou o safety car para a pista, diminuindo a distância entre o brasileiro e seu companheiro de equipe. Rubinho parou antes do acidente, enquanto Jenson só parou durante a bandeira amarela, colocando mais combustível. A diferença só teve efeito na segunda rodada de pit stops. Assim, o inglês permaneceu colado em seus adversários, mas podendo rodar mais voltas, e rodar leve. Com o tempo ganho, Button conseguiu retornar de sua segunda parada a frente de Kovalainen e de Barrichello. Terminando a corrida na 5ª colocação, uma a frente do brasileiro, Button abre mais um ponto em direção ao título, ficando 15 pontos a frente de Rubinho. O inglês pode ser campeão já no próximo domingo, no GP do Japão. Basta marcar 5 pontos a mais que Barrichello em Suzuka.
Apesar do bom resultado de Vettel, que terminou na quarta posição, a noite também poderia ter sido melhor para a Red Bull Racing. Apesar de marcar 5 pontos, aproximando-se um ponto do líder do campeonato, Vettel poderia ter tido melhor resultado, mas sofreu uma punição por excesso de velocidade nos boxes. Além disso, Mark Webber, que já penava desde ser obrigado a devolver as posições conquistadas em uma manobra ousada na largada, ainda perdeu posições nos pit stops e acabou batendo após problemas com os freios de sua RBR.
Outro que teve uma corrida desperdiçada foi Rosberg, que largou em terceiro e rapidamente assumiu o segundo lugar. Porém, após seu primeiro pit stop, acabou cruzando a linha branca de saída dos boxes e precisaria fazer um drive through, justo quando o safety car entrou na pista. Poucas voltas após a saída do safety car o alemão pagou sua punição, caindo várias posições e acabando na 11ª colocação.
GP DE CINGAPURA DE 2009: RESULTADOS
1 L. Hamilton (ING) McLaren
2 T. Glock (ALE) Toyota
3 F. Alonso (ESP) Renault
4 S. Vettel (ALE) RBR
5 J. Button (ING) Brawn
6 R. Barrichello (BRA) Brawn
7 H. Kovalainen (FIN) McLaren
8 R. Kubica (POL) BMW Sauber
9 K. Nakajima (JAP) Williams
10 K. Raikkonen (FIN) Ferrari
11 N. Rosberg (ALE) Williams
12 J. Trulli (ITA) Toyota
13 G. Fisichella (ITA) Ferrari
14 V. Liuzzi (ITA) Force India
15 J. Alguersuari (ESP) STR
16 S. Buemi (SUI) STR
17 M. Webber (AUS) RBR
18 A. Sutil (ALE) Ferrari
19 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber
20 R. Grosjean (FRA) Renault
sábado, 26 de setembro de 2009
Hamilton faz a pole com batida de Barrichelllo no Q3
A pole do inglês veio exatamente 26 segundos antes do final do treino, quando uma batida do piloto brasileiro durante a segunda volta rápida interrompeu a última sessão dos treinos classificatórios. Com 1m 47.891s, a McLaren nº 1 conseguiu a pole sem a concorrência dos outros pilotos que ainda estavam fazendo a segunda volta quando a bandeira vermelha surgiu pelo acidente.
Os outros 8 pilotos que chegaram ao Q3 certamente ficaram decepcionados em não poder terminar as respectivas segundas voltas: Rosberg, que fez o melhor tempo da noite durante o Q2 com 1m 46.197s, havia cravado o melhor segundo terço, enquanto Vettel havia feito o melhor primeiro terço. Além disso, os outros pilotos ainda deveriam fazer mais uma volta, que não teve tempo de ocorrer com a batida.
Com 1m 48.204s Vettel completou a primeira fila, seguido pela Williams de Nico Rosberg, com 1m 48.348s. A sequência depois foi Webber, 1m 48.722s, Barrichello, 1m 48.828s, Alonso, 1m 49.054m, Glock, 1m 49.180s, Heidfeld, 1m 49.307s, Kubica, 1m 49.514s, e Kovalainen, 1m 49.778s.
Barrichello, porém, não ficará com a 5ª colocação. Devido a troca do câmbio ao final do último treino livre, ele perderá 5 posições em relação ao tempo dos treinos, ficando então na 10ª colocação.
Outros pilotos tiveram maus começos para o final de semana. Button decepcionou ao não conseguir chegar ao Q3, ficando apenas com a 12ª colocação, atrás da Williams de Nakajima. O japonês também não ficou feliz com o resultado, vendo seu companheiro de equipe largar na terceira posição e fazer o melhor tempo da noite. Raikonnen também não teve um bom resultado, largando em 13º, seguido pela Toro Rosso de Buemi e pela Toyota de Trulli. Completando o grid, Sutil, Alguersuari, Fisichella, que não se adaptou a Ferrari, Grosjean, e Liuzzi.
GRID DO GP DE CINGAPURA DE 2009
1 L. Hamilton (ING) McLaren 1m47s891
2 S. Vettel (ALE) RBR 1m48s204
3 N. Rosberg (ALE) Williams 1m48s348
4 M. Webber (AUS) RBR 1m48s722
5 F. Alonso (ESP) Renault 1m49s054
6 T. Glock (ALE) Toyota 1m49s180
7 N. Heidfeld (ALE) BMW Sauber 1m49s307
8 R. Kubica (POL) BMW Sauber 1m49s514
9 H. Kovalainen (FIN) McLaren 1m49s778
10 R. Barrichello (BRA) Brawn 1m48s828 (punido)
11 K. Nakajima (JAP) Williams 1m47s013
12 J. Button (ING) Brawn 1m47s141
13 K. Raikkonen (FIN) Ferrari 1m47s177
14 S. Buemi (SUI) STR 1m47s369
15 J. Trulli (ITA) Toyota 1m47s413
16 A. Sutil (ALE) Force India 1m48s231
17 J. Alguersuari (ESP) STR 1m48s340
18 G. Fisichella (ITA) Ferrari 1m48s350
19 R. Grosjean (FRA) Renault 1m48s544
20 V. Liuzzi (ITA) Force India 1m48s792
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
31 de maio – Dia mundial do Sem Tabaco
Os primeiros tabacos foram consumidos na América Central, por volta de 1000 a.C.. Porém, a droga só chegou ao continente europeu depois do descobrimento do Brasil. Até a Primeira Guerra Mundial, o cigarro era restrito às camadas marginalizadas da Europa e dos Estados Unidos. Contudo, na segunda metade do século passado, ele virou símbolo de status e modernidade. Os cidadãos eram bombardeados por filmes e comerciais que mostravam o luxo que era fumar, como se o ato fosse louvável.
Já em 1971, foi proibido o anúncio de cigarros na televisão estadunidense, mas, infelizmente, no Brasil isso só ocorreu trinta anos depois. Enquanto nos Estados Unidos, as empresas de cigarro gastavam milhões de dólares para tentarem convencer os estados de que o produto não era maléfico, no Brasil, elas agiam livremente, causando assim, a morte prematura de centenas de pessoas.
Segundo o livro Mortality from Smoking in Developed Countries, três milhões de pessoas morrem todo ano por causa do cigarro, isto é, seis pessoas por minuto. O cigarro é responsável por 90% das mortes de câncer de pulmão. Além disso, ele também pode causar outras sérias doenças, como outros tipos de câncer, infartos, bronquites, impotência sexual, dentre outras.
Já um estudo realizado pela Agência para Proteção do Ambiente (EPA) em 1993, conclui que a fumaça do cigarro é um carcinógeno do Grupo A, o mais perigoso. Ademais, o estudo também afirmou que a fumaça é responsável por 3000 mortes por ano de não-fumantes nos EUA. Infelizmente, os fumantes passivos que são prejudicados pela fumaça do cigarro não se limitam a esse número, já ela também causa irritação nos olhos, tosse, dor de cabeça e exacerbação de problemas alérgicos e cardíacos.
Muitos estudiosos acreditam que é bem mais difícil largar o cigarro, do que a bebida, a maconha ou até mesmo o crack. Isto porque, a nicotina consegue atingir com êxito a região do cérebro responsável pelo prazer. Assim, 80% dos fumantes que querem largar o hábito, fracassam na tentativa.
Hoje, é provado que o cigarro é extremamente maléfico para todas as pessoas. Por isso, felizmente, a legislação da maioria dos países, inclusive a do Brasil, estão criando leis para proteger os não-fumantes. As propagandas de cigarro, como as vistas no carro do piloto Ayrton Senna ou as expostas em revistas, são proibidas no país. Já o Estado de São Paulo progrediu ainda mais: aprovou o projeto de lei 577/08 que proíbe o fumo em todos os lugares públicos e privados cobertos.
Através de leis que proíbem a banalização do cigarro, de campanhas que conscientizam a população dos males da nicotina e da auto-reflexão dos viciados, a idéia de que o cigarro é cool vai perdendo espaço em todo o mundo. Desse modo, adolescentes não mais começarão a fumar para serem notados, pais largarão o hábito para preservar os filhos e famosos não irão mais vestir a camisa de empresas assassinas. Por isso, hoje, comemoro o Dia Mundial Sem Tabaco.
Daniela Del Carlo Bernardi
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A Despedida
Capa da edição do dia 29/05/09 da GZM, possivelmente a última do jornal
Em comunicado publicado na data, a Companhia Brasileira de Multimídia, através de sua Editora JB S.A. informou que não mais publicaria o periódico, deixando-o inteiramente nas mãos do Sr. Luiz Fernando Ferreira Levy e sua Gazeta Mercantil S.A. como responsável pela edição e comercialização deste.
Os problemas econômicos que suscitaram tal ação por parte da CBM já vem de longa data. Segundo o site Comunique-se, há cinco meses os correspondentes do jornal não recebiam ajuda de custo em suas matérias, tendo que tirar dinheiro do próprio bolso para realizá-las, uma mostra de dignidade, honra, caráter e integridade, mas principalmente, de força de vontade por parte de seus membros. Em declaração para o mesmo site, Djair de Souza Rosa, diretor jurídico do grupo CBM, coloca que a razão para este afastamento se deve a errônea atribuição de dívidas “que absolutamente não são da Editora JB, e sim da Gazeta Mercantil S.A., de propriedade do Sr. Luiz Fernando Levy. Não há implicação de multa à parte que rescinde, dadas as razões da rescisão enumeradas no ‘Comunicado’” publicado na capa do jornal desta segunda-feira. Apesar disto, o advogado Carlo Frederico Muller, representante da Problem Solver, depositária da marca do jornal, diz que a tentativa da CBM de se ausentar destes débitos é inócua, pois “já houve reconhecimento da solidariedade da CBM a essa dívida, e não cabe recurso ao mérito”.
É triste, para nós colegas de trabalho, vermos, sem chance de resposta, um jornal do porte da Gazeta Mercantil sair de circulação. Porém, o que mais acredito impactar em todos os membros desta profissão é que este fim não se dá pelo recuo da mídia impressa, mas sim por uma má gerência da publicação. Não pretendo aqui fazer críticas à CBM ou a Gazeta Mercantil S.A., ou aos seus proprietários, mas quero deixar meus agradecimentos ao corpo de jornalistas que constituíram (e, espero eu, voltem a constituir) esta publicação, e a todos que um dia ajudaram na manutenção e preservação deste jornal.
Para aqueles que querem saber mais sobre a história desta publicação e dos seus percalços, recomendo este texto, do Sr. Thales Guaracy, que trabalhou na GZM desde de 1986.
http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D52302%26Editoria%3D237%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D115823828241%26fnt%3Dfntnl
E que melhores dias cheguem até nós.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Celebridades do YouTube
terça-feira, 21 de abril de 2009
The best football in the world!
Uma prova contundente disso é o fato de o Barcelona ser um intruso em meio à festa inglesa na Copa dos Campeões da Europa, que em sua fase seminal tem Arsenal, Manchester e Chelsea, além do time catalão. Competição essa que no ano passado já foi decidida por dois clubes ingleses, Manchester e Chelsea, sendo que o primeiro levou a melhor.
Mas não temos apenas provas concretas, como essa apresentada no parágrafo anterior, de que os clubes ingleses jogam hoje o melhor futebol do mundo. Na Inglaterra se tem jogado um futebol empolgante em todos os sentidos. Não bastasse aquele 4 X 4 fantástico entre Chelsea e Liverpool, ocorrido na semana passada, e as seminais emocionantes da copa da Inglaterra no último fim de semana, hoje ocorreu outro show fantástico, válido pela 33ª rodada do campeonato inglês. O que parecia impossível aconteceu novamente, mais um 4 X 4, desta vez entre Liverpool e Arsenal.
O jogo foi para o intervalo com os “Gunners” vencendo por uma a zero, com um primeiro tempo bom, mas com nada de excepcional, o show estava mesmo guardado para a segunda etapa. Com dez minutos do segundo tempo o Liverpool já havia virado a partida para dois a um. O que os “Reds” não esperavam é que o Arsenal voltaria à frente do placar pouco depois, três a dois para o time de Londres. Mas, novamente a alegria durou pouco, pois o Liverpool voltou a empatar. Porém aos 45 minutos do segundo tempo o Arsenal marcou seu quarto gol. E quando parecia que o Liverpool teria que amargar uma derrota em casa, novo empate, por volta dos 48 minutos. Destaque individual para o russo Arshavin, autor dos quatro gols do Arsenal. Fernando Torres e Benayoun, com dois gols cada, marcaram para o time da cidade dos Beatles.
Com o empate, o Manchester tem a chance de disparar na liderança, hoje nas mãos do Liverpool por critérios de desempate, mas com o time do craque Cristiano Ronaldo com dois jogos a menos. Porém, o que deve ser destacado hoje não é a tabela do campeonato, mas sim o show que os clubes dos pragmáticos inventores do futebol têm dado aos amantes desse apaixonante esporte.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A Cúpula das Américas foi mais um flop, dentre vários outros por onde Obama passou. Parece que a úncia coisa que ele tem conseguido deixar é um clima calmo, amigável de “vamos dar as mãos tocar o barco” e não efetivamente fazer valer seus interesses. Por esses motivos tem recebido críticas internas nos EUA. A mais recente foi uma feita pela oposição republicana sobre sua aproximação cordial com Hugo Chavéz. Obama respondeu com seu caráter ambíguo de sempre (pacificar sem deixar de lado os interesses dos EUA): “Venezuela é um país cujo orçamento de Defesa é provavelmente ínfimo se comparado ao dos EUA... é improvável que apertar a mão ou ter uma conversa educada com Chávez seja uma ameaça aos interesses estratégicos dos EUA”.
De qualquer forma, a cúpula das Américas mostrou que os países do cone sul não são mais submissos ao Norte. Isto porque a declaração contou com a adesão apenas de Trindad e Tobago. As relações estão boas, sim. Mas ninguém quer muita proximidade econômica. Os EUA virou o amiguinho com gripe “A gente até gosta de você, mas fica longe, tá!?”
Mesmo no G20, Obama não conseguiu ampliar suas tropas para o Afeganistão, apenas teve
apoio. Todo mundo o apóia. Este apoio generalizado é fruto, em grande parte, de sua doutrina política que é contrastante com a do governo Bush. Ao contrário de Bush, que era autoritário e primava pela violência, Obama é um populista, um estadista de primeira categoria que angaria simpatias para depois pedir com jeitinho. Tanto fez que conseguiu mudar inclusive o discurso do Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que defendeu o direito de defesa da jornalista irano-americana, Roxana Saberi, acusada e condenada por espionagem em seu país. Ahmadinejad disse que “Por favor, tomem as medidas necessárias para garantir que o processo de examinar as acusações contra os indivíduos acima citados (Saberi e Derakhshan) seja justo e cuidadoso, observando a justiça e as regulamentações”.Agora você deve estar se questionando “como ele consegue?” Simples, a doutrina Bush foi matéria dos principais jornais desta segunda-feira. A Folha de são Paulo teve o trabalho de destrinchar a doutrina Bush:
1) Saber ouvir
"Os EUA continuam sendo a nação mais poderosa e rica da Terra, mas somos apenas uma nação, e os problemas que enfrentamos (...) não podem ser resolvidos por um só país. Se você parte dessa abordagem, você se inclinará a ouvir e não só a falar"
2) Liderar pelo exemplo
"Os EUA representam um conjunto de ideais e valores universais (....) ideais de ampla aplicação. Mas também acredito que outros países têm culturas diferentes,perspectivas diferentes, histórias diferentes, e que a melhor maneira de promover nossos valores e ideais é pelo exemplo"
3) Reconhecer que os outros países têm interesses
"Os países têm interesses, e as mudanças de abordagem da política externa no meu governo não vão de uma hora para outra fazer desaparecer esses interesses que podem divergir dos nossos. O efeito dessas mudanças é tornar os outros países mais dispostos a cooperar do que a não cooperar"
4) Corolário"É importante, não só aqui no hemisfério como no mundo, reconhecer que nosso poderio militar é só um braço do nosso poder, e que nós temos que usar nossa diplomacia e nossa ajuda ao desenvolvimento de maneira mais inteligente, de modo que as pessoas comuns possam ver melhorias concretas em sua vida como consequência da política externa americana"
Mas isso não significa que Obama é passivo diante dos acontecimentos. Ele adotou o boicote à conferência Durban II contra o racismo, xenofobia e a intolerância. Os EUA alega que o documento possui trechos inaceitáveis da declaração de 2001 e que infringe a liberdade de expressão. Obama acatouàs decisões internas: O primeiro presidente negro dos EUA boicotou uma conferência de combate ao racismo, para a decepção dos militantes e das ong's engajadas na causa e que tanto o apoiaram. Junto com os EUA, Canadá, Israel, Holanda e Austrália boicotaram a conferência posicionando-se contra o discurso de Ahmadinejad (ele de novo) que já chegou à alegar que o Holocausto seria um mito.Durante seu discurso diversos representantes de outros países se retiraram da conferência. Soma-se a isto que Israel e Canadá consideram anti-israelense a tentativa de países árabes de condenar o sionismo. Porém, o sionismo condena os palestinos, já que Israel, “A Grande Israel”, fica no território aonde até então esse povo vivia. Quem é racista? Quem é xenófobo? Israel ou os Islãmicos? Faltou bom senso na conferência, por isso ela foi o segundo flop da semana!
Obama é o homem da diplomacia e o rei dos Flops.
Mais em: www.meunicomio.blogspot.com
sexta-feira, 17 de abril de 2009
He’s going the distance/ He’s going for speed
A estreante Brawn GP fez história com seu BGP 001 e colocou mais um recorde na carreira do engenheiro Ross Brawn: desde 1977 não se via uma equipe vencer uma corrida em sua estréia, com a Wolf de Jody Scheckter. Mais: desde 54, não se via uma equipe fechar o primeiro e o segundo lugares de um GP, com as Mercedes de Fangio e Kling. Um orgulho para o projetista Jörg Zander, e um reconhecimento definitivo e total da força que é Ross Brawn na F-1. O BGP 001 ainda surpreende na asa dianteira, com a altura mínima da competição, a única equipe a ter essa proximidade com o solo logo na entrada do carro; nas entradas de ar pequenas e mais curtas; e na decisão de não utilizar o novo sistema KERS (Kinetic Energy Recovery Systems), o que melhora o equilíbrio e distribuição de peso do veículo.
Com os polêmicos difusores, acredita-se que a Brawn GP e as outras duas equipes chegavam a ganhar cerca de meio segundo por volta em relação aos rivais. Agora que esta diferença tende a se equiparar, pois nenhuma equipe pode se dar ao luxo de ficar sem essa alteração, resta saber se a genialidade de Ross Brawn vai além do uso inteligente da aerodinâmica, e o GP da China será decisivo para mostrar se o BGP 001 realmente é o fórmula do ano ou apenas o seu difusor.
70 anos de Guerra Civil
O Instituto Cervantes de São Paulo promove até 23 de abril (isso mesmo, quinta-feira que vem) uma caliente programação em memória da guerra civil espanhola, um conflito que pôs fim à república e fez subir ao poder um coleguinha de War de Hitler: Franco.
Um grito na parede
Durante a guerra, além do rádio e das revistas, a maneira mais eficiente de comunicação era o cartaz. O Instituto expõe até 23/04 uma coleção de cartazes da Fundação Pablo Iglesias, que são, literalmente, um grito colado na parede contra os franquistas. Os republicanos recorreram aos melhores artistas e cartazistas da época, que com uma arte de vanguarda, captaram as lágrimas e suor do confronto. Em tempo, vá de guarda-chuva.
A Fundação Pablo Iglesias contém mais de dois mil exemplares do cartazismo espanhol, alguns deles na exposição e outros no catálogo que é distribuído na entrada. Exato, os cartazes do folheto não estão expostos. Mas os que estão, conseguem transmitir a profundidade da guerra e a íntima ligação entre o conflito e a cultura. Mas cuidado com a causa republicana; a propaganda é ótima, é comovente.
Registros de Guerra
Em colaboração à iniciativa do Instituto Cervantes, a Cinemateca Brasileira exibe até 19/04 filmes documentários e de ficção sobre o tema. Os filmes exibidos, diferentemente dos cartazes, não são unilaterais. Há registros das duas frentes, como L’Espoir – Sierra de Teruel que narra a guerra sob a perspectiva republicana, e Unbändiges Spanien que é uma montagem alemã e aborda os acontecimentos posteriores, como a colaboração entre a República Alemã e a Espanha franquista (sim, este último tem legenda em português). Serão exibidos ainda curtas-metragens da CNT, com reportagens da Guerra Civil.
Literatura
No dia mundial do livro (23/04), artistas e escritores fazem a leitura de poetas consagrados e engajados contra o totalitarismo, como Pablo Neruda, García Lorca, Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira.
Dentre os convidados estão os ótimos escritores contemporâneos Marcelino Freire e Alice Ruiz, além do chileno Héctor Hernandes, da Argentina Rocío Cerón e de outros nomes envolvidos com a literatura latino-americana. Uma oportunidade ótima para socializar com nossos hermanitos.
¡Ojo!
Cartazes da guerra civil espanhola
De 02/04 a 23/04, seg. das 8h às 20h, ter. a sex. das 8h às 21h e sáb. das 09h às 15h.
Espaço Cultural do Instituto Cervantes (Av. paulista, 2439) - Grátis
A Guerra Civil Espanhola 70 anos depois
de 15/04 a 19/04, vários horários.
Cinemateca Brasileira – Sala BNDES (Largo Senador Raul Cardoso, 207) – R$ 8,00/R$ 4,00 (meia)
Poesia e Guerra Civil: diálogos e intervenções
23/04, às 19:30h
Auditório do Instituto Cervantes – Grátis.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Que se façam os posts!
Bem vindo a este maravilhoso mundo onde tudo é simples. Aqui não há rodeios (só farra do boi!), não há enrolação. Aqui há o veneno de nossa equipe pronta para metralhar os fatos de todos os dias. Atualizações (quase) diárias para a gente brincar com você, rolar com você e deixar fazer tudo o que a gente quiser! Abordagens revoltadas, mas também irônicas e sarcásticas. (Cleyton Vilarino)
Pense bem, essa é uma oportunidade mara (usando um adjetivo cleytoniano) de ler obras da crônica jornalistica escritas por futuros correspondentes da Folha em Paris. Em París ninguém mais vai falar de coisas como a saia do Kassab ou o gol do Pedrão do Barueri, lá apenas teremos olhos para a deliciosa Carla Bruni, ou Berlusconi para outros. Então aproveite os textos desses futuros jornalistas. (Firas Bruno)
E essa lenda não termina por aí! Ela também engloba Mateus Luiz, que se destacou por narrar esse ilustre momento que, com certeza, está na história do Hopi Hari. Com seu peculiaR sotaque interiorano de Avaré, nosso futuro jornlista mostrou suas qualidades que o toRnam digno de sucedeR Galvão Bueno! Sujeito pacato e discreto, até que um tanto tímido, ávido defensoR da Folha de São Paulo e que vive apostando um dogão pela prainha ecana! (Igor Resende)
Tipo a Ana Maria, mais fofa que o bolinho;
Talvez o Bruno, que sem o seu black power, tem orelhas, olhos e um rosto, antes desconhecido, à mostra;
Ou quem sabe a Clara, que sempre se diz incapaz de formular suas prolixas perguntas;
E o Cleyton e sua vontade de expandir horizontes, com comunidades, blogs, chats do GoogleGroups e pulos do canil?
Por que não a Dani, nossa atleta de Bichusp, Intercalo, JUCA e Torneio N. Senhora do Tiroteio caso seja preciso?
Que tal o David, nosso re-bixo com a incrível capacidade de falar mais e mais rápido que toda a sala de Jornots?
Gostaria também de conhecer o Diego, com suas perguntas inteligentes nas palestras, aulas e rodas de besteiras?
Você também pode descobrir mais sobre o Firas (leia-se Firáááás), a começar pelo nome de que ele tanto se orgulha;
Pode conhecer o Fred, que anota dez linhas por minuto durante as aulas;
A Grazi, mineirinha de Viçosa que, com sua cara de 12 anos, deixa muito marmanjo pra trás na breja;
Também tem o Henrique, tio do milho, Milho Man, Corn Guy ou até Mil Homem;
Talvez também o Igor, menino de fala mansa do interior, com mil histórias que ninguém o deixa terminar;
Conheça também a Isabela, que - por favor! - está longe de ser a Nardoni;
Há a sortuda, Janaína, nossa 62, que chegou na segunda semana com o brilho nos olhos, de última convocada;
O Léo, claro, que não perde uma oportunidade de palavras cruzadas durante a "aula" da Mitika;
A Manu, nossa ecóloga ex-unespiana, que diariamente cumprimenta o seu grande amigo, Gautiê.
Por que não o Marcelo Henrique, que abre um sorriso mesmo se o xingarem por uma vida?
E o Marcelo Pellegrini, último convocado da primeira lista, ou seja, que fez apenas o necessário para passar logo?
Tem o Márcio, nosso querido introdutor da TPJ 2009 (Temporada de Porres dos Jornots de 2009);
Conheça a Maria Carolina, doadora assídua de sangue, que com sua carinha de 16 anos, chora pra que aceitem seu RG;
Descubra quem é a nossa rainha, Mariana Queen, e curve-se diante dela;
Ah, e claro, por que não aprender caipirês com o Mateus, de "Avaréah"?
Se você precisar de uma pesquisa sobre onde a breja é mais barata, procure a Pati. Ela sempre vai saber!
Quer uma representante que fala pelos cotovelos enquanto monta o cubo mágico? Procure a Rafaela.
Conhece a Renata? Espere que ela sorria pra você e o piercing não vai deixar você se esquecer dela.
E o Ricardo, nosso jornalista da Folha, comediante, que quase se perdeu no mundo da Física?
Quer aprender alemão? Procure a Stefanie, tão fluente no idioma que a gente até teme que o Português dela falhe;
Ah, tem a outra Sté! Mas essa é com "PH"! Confundiu? Pode chamar de Solange. Ou Sol, como ela prefere;
Descubra quem é a garota mais dedicada do tamborim, Tais, que odeia ter que ir embora do ensaio da Batereca;
E, finalmente, a Thaís, que já babava na ECA há anos, antes mesmo de pensar em chegar lá!
Nossa Equipe:
- Ana Maria escrevendo em Variedades
- Bruno Molinero em Cultura
- David Alves em Economia, Backstage e Esportes
- Cleyton Vilarino em Política e Social
- Firas Bruno em Esportes e Cultura
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